A pressa tornou-se um valor?

Não confunda “pressa” com “agilidade”. Ter pressa é ser imediato em um prazo apertado. Ter agilidade é ser eficaz no tempo adequado. A pressa envelhece você, seu produto e suas atividades. Preste bem atenção: ela causa o envelhecimento e não o amadurecimento.

A pressa nos faz trabalhar pelo “agora”, atitude que compromete nosso futuro. Viver em caráter de urgência é despriorizar o seu amanhã.

Uma frase interessante explica bem quando devemos ter pressa: “A pressa é para quem está atrasado”.

Se você ou sua empresa estão sempre com pressa, algum sério problema existe.

Enquanto temos pressa, trabalhamos no limite. E não é possível ficar no limite o tempo todo. Cansa, desanima, propicia erros. Nesse ponto acho interessante lembrar que a tecnologia, que deveria nos apoiar e suavizar nossas atividades, é exatamente a maior incentivadora da pressa.

Não é fácil substituir a pressa pela agilidade. Podemos iniciar esse processo com um bom planejamento de nossas rotinas. Naqueles momentos vagos, podemos nos preparar para os imprevistos e talvez antecipar eventuais desvios. Envolver mais pessoas antes de divulgar aquela sua idéia “revolucionária”, que vai ajudar a atingir a sua meta, é uma ótima maneira de refinar seus pensamentos e minimizar os erros no futuro.

Além disso, depois de uma situação de urgência, estudar o motivo do problema ajuda muito a entender o que pode causar essas requisições repentinas.

No final das contas, você tem mais preparo, idéias melhores, um bom humor e qualidade de vida!

“Back To The Basics”

Você anda muito “multi-atarefado”?

O insight de hoje vale pra pensar sobre nossa capacidade de ser multitarefa e o quanto isso afeta nosso foco.

Sabe quando suas tarefas são múltiplas e você alterna muitas vezes entre elas tornando-as concorrentes?

Semana passada, um post sobre gestão do tempo no blog da HSM Management tratou exatamente esse assunto. Muitas tarefas, todas em execução paralela, podem reduzir a produtividade. Todas elas concorrendo com telefonemas, e-mails, redes sociais, etc, aumentam, e muito, a perda de foco.

Não defendo a “multi” ou “mono” tarefa. Acredito que o equilíbrio e o foco sejam os pontos cruciais. Porém muitas vezes, inconscientemente, sei que essa alternância demasiada atrapalha.

Uma pergunta: dar conta de mais tarefas num curto espaço de tempo é ser mais produtivo? De fato sim, mas ninguém disse que tudo deve ser feito simultaneamente.

Vejo pessoas que respondem e-mails enquanto participam de reuniões, assim como outras que conversam com alguem num papo informal e leem o jornal ao mesmo tempo. Eu mesmo já fiz isso várias vezes. Mas e aí? Onde está o foco? É também uma questão de disciplina para com nós mesmos. Perder a atenção significa ter que perguntar novamente, seja para você mesmo ou para seu interlocutor, sobre o assunto. É interromper o processo de desenvolvimento das idéias e, consequentemente, diminuir a produtividade.

Além da vida profissional, a habilidade “multitarefa” também atrapalha a vida pessoal. Sim, eu mesmo já passei por isso enquanto conversava com minha namorada e verificava e-mails ou notícias no meu smartphone. A cara de desprezo dela foi um ótimo medidor para que eu não fizesse isso novamente. Perdi o foco do assunto que ela tratava. 😦 Será que era sobre casamento?

Ocorre com todos nós seja por causa de telefonemas, programas de TV,e-mails, conversas paralelas, etc. Sempre achamos que podemos dar conta de todas as nossas tarefas simultaneamente, porém não nos atentamos que a alternância entre as atividades é a maior reponsável pela perda de produtividade. É quando temos que nos envolver com o assunto novamente, para poder dar continuidade.

(enquanto escrevia este texto o telefone tocou duas vezes, uma pessoa veio conversar comigo e lembrei-me de outras tarefas pendentes)

Onde parei mesmo? Ah, lembrei! O importante é o foco! Rsrss.

Brincadeira a parte. O foco orienta nossas idéias e contribui para pensarmos na melhor maneira de executar nossas tarefas.

Todos nós teremos muitas tarefas. Sem dúvidas! Na medida do possível, que tal focar em uma de cada vez?

“Back To the Basics”